04/12/10

Todos com Orânia



Todos com Orânia

Orânia é uma cidade Afrikaner/Bôer, situada as margens do rio Orange, província do Cabo Setentrional, na África do Sul. O principal objetivo de Orânia é preservar a cultura e língua Afrikaner.
Orânia cresceu à base do trabalho único e exclusivo dos Bôers.
A cidade conta com pouco menos de 1000 habitantes, todos brancos afrikaners. Forasteiros de outras raças podem ir a Orânia fazer compras, mas não são bem-vindos como moradores.
O sonho dos oranianos é reagrupar o povo Bôer e criar uma república Bôer independente. Possui inclusive moeda própria, o “Ora”. Possue o mesmo valor que o rand sul-africano, que também circula na cidade, mas quem compra em Ora, ganha descontos em Orânia. Recentemente, Orânia lançou também seu próprio talão de cheques.
Ora é a moeda de Orânia.
Em Orânia, há um museu em homenagem a Hendrik Verwoerd (imagem acima), criador e principal implantador do Apartheid.
Orânia sustentável
O povo oraniano acredita na proteção ao meio ambiente.
  • Pessoas reciclam seu lixo, classificando e colocando o lixo em cinco latas de lixo diferentes.
  • Todas as novas casas devem ter a energia solar para caldeiras de água quente.
  • Várias pessoas na cidade estão procurando maneiras de usar eletricidade “verde”
  • Na cidade existe um número de diferentes edifícios ecológicos, como por exemplo, uma casa com um telhado vivo.
Reciclagem de lixo em Orânia
Casa com caldeira solar
Casa com energia solar e eólica
Casa com telhado vivo
Bandeira de Orânia

Bandeira de Orânia
A bandeira de Orânia, em laranja, branco e azul, traz as cores da antiga República Holandesa, e o menino levantando as mangas da camisa simboliza o trabalho.
Etimologia
Orânia vem de “orange”, cor símbolo da Holanda.
História
Em Dezembro de 1990, cerca de 40 famílias afrikaners lideradas por Carel Boshoff, genro do antigo primeiro-ministro sul-africano Hendrik Verwoerd, compraram a delapidada cidade por cerca de 200.000 dólares. Isto ocorreu poucos meses após o fim das leis de apartheid e a libertação do terrorista Nelson Mandela. A cidade é propriedade privada da empresa Vluytjeskraal Aandeleblok (Whistle Corral Share Block), que também gere a cidade. O nome Vluytjeskraal deriva do nome da quinta sobre a qual a cidade foi fundada, enquanto que Aandeleblok se refere à estrutura da empresa que permite às pessoas comprar acções e portanto obter o direito de morar e trabalhar uma parcela de terra propriedade da empresa. Os acionistas controlam portanto a empresa, que por seu lado controla a propriedade. O presidente executivo desta empresa, Dr.Manie Opperman, actua de facto como um presidente da câmara não eleito.
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