26/06/10

Os tempos chegan a revoluçom branca aproximase o ponto



ONG desvela documentos da UE sobre vigiláncia e controlo de cidadaos 'de ideias radicais'

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Ganham terreno as zonas de opacidade das democracias europeias, com o que pequenos espaços de excepçom condicionam um número crescente de cidadania sem direitos. O processo, denunciado polo arredismo nos últimos tempos, vem de apontoar-se no Conselho da Europa.

No passado 26 de Abril, o Conselho da UE, reunido em Luxemburgo, aprovou o documento 8570/10, intitulado 'Radicalizaçom na UE'. O programa dirige-se a todo grupo e indivíduo envolvido em actividades 'de extrema esquerda ou direita, nacionalistas, religiosos ou antiglobalizaçom'.

O texto nom trascendeu à imprensa comercial, evidenciando a sua cumplicidade com as medidas, e a ausência de controlo popular e democrático de linhas de intervençom estatal de tanta importáncia.

A iniciativa fai parte da estratégia de prevençom do chamado 'terrorismo' na Europa, termo que inclui nos últimos tempos as actividades de subversom puramente políticas, realizadas sem armas nem danos a bens nem a pessoas. O documento activa um programa que convida a pesquisar o 'grau de compromisso ideológico ou político' dumha pessoa suspeitosa, levando em conta aliás a sua situaçom económica.

Na sintonia absoluta que mantenhem os Estados em processo de tirania, o texto salienta a necessidade dos Estados 'partiharem informaçom relativa aos processos de radicalizaçom'. Com este termo, os dirigentes incluem toda pessoa desafecta com o regime político e o sistema económico vigorantes.

Documentos anteriores desvelados por ONG.

A UE, e nom por acaso baixo a presidência espanhola, já tem avançado neste sentido. Enquanto a classe política do Reino de Espanha mergulhava a populaçom num colapso económico sem precedentes, os seus mesmos dirigentes desenhavam documentos de seguimento e perseguiçom política. No mês de Março aprovava-se o texto 7984/10, intitulado 'Instrumento para armazenar dados e informaçom sobre processos de radicalizaçom violenta'. O texto tivo carácter confidencial e conheceu-se apenas graças à associaçom statewatch que o fijo público. Com toda claridade, a ONG manifestou: 'o texto aponta apenas a cidadaos com pontos de vista radicais que espalham mensagens subversivas'.

O documento dá detalhes sobre a vigiláncia individual das pessoas, recomenda pesquisar até os sentimentos das pessoas envolvidas na dissidência, e levar em conta a posiçom dos militantes em reunions e actos públicos.

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